2011
· Casas de Apoio de atendimento a adultos com
HIV/aids contarão com incentivo financeiro do governo federal destinado ao
custeio das ações desenvolvidas com crianças e adolescentes.
· Representantes do Programa Nacional de DST e
Aids da Bolívia conhecem estratégia de comunicação e prevenção do Departamento
de DST, Aids e Hepatites Virais.
· Ocorre a Reunião de Alto Nível sobre Aids, em
Nova Iorque (EUA), para avaliar avanços e obstáculos, na resposta global à
epidemia de aids.
· Governo brasileiro doará US$ 2 de cada passagem
internacional para medicamentos de aids.
· Campanha mundial Cabeleireiros contra Aids
celebra 10 anos com ação solidária.
· Frente Parlamentar Nacional em HIV/Aids e outras
DST é relançada no Congresso Nacional com a participação de 192 deputados e
senadores.
· Brasil anuncia produção nacional de dois novos
medicamentos para aids - atazanavir e raltegravir - por meio de Parcerias Público-Privadas e
versão genérica do tenofovir, indicado para aids e hepatites.
· Brasil e França celebram 10 anos em cooperação
científica nas áreas de DST, aids e hepatites virais.
· Ministério da Saúde distribui medicamento
atazanavir em todo o Brasil.
2010
· Realizada a XVIII Conferência Internacional de
Aids, em Viena - Áustria.
· Dirceu Greco assume diretoria do Departamento de
DST, Aids e Hepatites Virais.
· Governos do Brasil e da África do Sul firmam
parceria inédita para distribuir 30 mil camisinhas e fôlderes sobre prevenção
da aids e outras DST durante a Copa do Mundo de Futebol.
· Lançada a PCAP 2008 (Pesquisa sobre
Comportamento, Atitudes e Práticas Relacionadas às DST e Aids da População
Brasileira de 15 a 64 anos de idade).
· 2 mil agências dos Correios promovem campanha
inédita contra a aids.
· Lançada a campanha de carnaval de combate à
aids. É a primeira campanha com dois momentos: antes e durante, que estimula o
uso da camisinha, e depois, que incentiva a testagem.
· Aprovado o relatório brasileiro de “Metas e
compromissos assumidos pelos estados-membros na Sessão Especial da Assembleia
Geral das Nações Unidas em HIV/Aids (UNGASS)”, versão 2008-2009.
· Contratos para compra de antirretrovirais ficam
R$ 118 milhões mais baratos.
· Travestis preparam material educativo sobre
identidade e respeito e lançam campanha de combate ao preconceito no serviço de
saúde e na sociedade.
· Realização do VIII Congresso Brasileiro de
Prevenção das DST e Aids, I Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites
Virais, IV Mostra Nacional da Saúde e Prevenção nas Escolas e da I Mostra
Nacional do Programa Saúde na Escola (SPE), em Brasília (DF).
· Desde o início da epidemia, são notificados
592.914 casos de aids no país.
2009
· Ministério da Saúde bate recorde de distribuição
de preservativos. Só em 2009, foram 465,2
milhões de unidades distribuídas em todo o país.
· Programa Nacional de DST e Aids torna-se
departamento da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e o
Programa Nacional para a Prevenção e Controle das Hepatites Virais é integrado
a ele.
· Desde o início da epidemia, são notificados
544.846 casos de aids no país.
2008
· Inauguração da primeira fábrica estatal de
preservativos do Brasil e a primeira do mundo a utilizar látex de seringal
nativo. A indústria encontra-se em Xapuri (AC).
· Conclusão do processo de nacionalização de um
teste que permite detectar a presença do HIV em apenas 15 minutos. Fiocruz pode
fabricar o teste, ao custo de US$ 2,60 cada. Governo gastava US$ 5 por teste.
· Brasil investe US$ 10 milhões na instalação de
uma fábrica de medicamentos antirretrovirais em Moçambique.
· Realização do VII Congresso Brasileiro de
Prevenção das DST e Aids, em Florianópolis (SC).
· Prêmio Nobel de Medicina é entregue aos
franceses Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier pela descoberta do HIV,
causador da aids. O alemão Harald zur Hausen também recebe o prêmio pela
descoberta do HPV, vírus causador do câncer do colo de útero.
2007
·
O Programa Nacional de DST/AIDS institui Banco
de Dados de violações dos direitos das pessoas portadoras do HIV.
·
Em janeiro, a Tailândia decide copiar o
antirretroviral Kaletra e, em maio, o Brasil decreta o licenciamento
compulsório do Efavirenz.
·
É assinado acordo para reduzir preço do
antirretroviral Lopinavir/Ritonavir.
·
Em um ano, a UNITAID reduz preços de
medicamentos antirretrovirais em até 50%.
·
Aumenta a sobrevida das pessoas com aids no
Brasil.
·
Campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids,
cujo tema são os jovens, é lançada no Cristo Redentor.
·
Os ministérios da Saúde e Educação e as Nações
Unidas premiam máquinas de preservativos.
·
Brasil registra 474.273 casos de infecção pelo
HIV até junho.
2006
·
Toronto recebe 20 mil pessoas para a 16ª
Conferência Mundial sobre Aids, o maior evento sobre aids no mundo.
·
Dia Mundial de Luta contra a Aids teve sua
campanha protagonizada por pessoas vivendo com aids.
·
À noite, em uma ação inédita, a inscrição da
RNP+ “Eu me escondia para morrer, hoje me mostro para viver” foi projetada em
raio laser nas duas torres do Congresso Nacional, que ficou às escuras, como
forma de lembrar os mortos pela doença.
·
Brasil reduz em mais de 50% o número de casos de
transmissão vertical, quando o HIV é passado da mãe para o filho, durante a
gestação, o parto ou a amamentação.
·
Acordo reduz em 50% preço do antirretroviral
Tenofovir, representando uma economia imediata de US$ 31,4 milhões por ano.
·
Registros de aids no Brasil ultrapassam 433.000.
2005
·
Makgatho Mandela (filho do ex-presidente Nelson
Mandela) morre em consequência da aids, aos 54 anos.
·
O tema do Dia Mundial de Luta Contra a Aids no
Brasil aborda o racismo como fator de vulnerabilidade para a população negra.
·
Até junho, são 371.827 registros de aids no
Brasil.
2004
·
Morrem duas lideranças transexuais, a advogada e
militante Janaína Dutra e a ativista Marcela Prado (ambas grandes colaboradoras
do Programa Nacional de DST e Aids).
·
Lançamento do algoritmo brasileiro para testes
de genotipagem.
·
Recife reúne quatro mil participantes em três
congressos simultâneos: o V Congresso Brasileiro de Prevenção em DST/Aids, o V
Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids
e o I Congresso Brasileiro de Aids.
·
Já é de 362.364 o total de casos de aids até
junho.
2003
·
Realização do II Fórum em HIV/Aids e DST da
América Latina, em Havana, Cuba.
·
O Programa Nacional de DST/Aids recebe US$ 1
milhão da Fundação Bill & Melinda Gates como reconhecimento às ações de
prevenção e assistência no país. Os recursos foram doados para ONGs que
trabalham com portadores de HIV/Aids. O Programa é considerado por diversas
agências de cooperação internacional como referência mundial.
·
Os registros de aids no Brasil são 310.310.
2002
·
O Fundo Global para o Combate a Aids,
Tuberculose e Malária é criado para captar e distribuir recursos, utilizados
por países em desenvolvimento para controlar as três doenças infecciosas que
mais matam no mundo.
·
Um relatório realizado pelo Unaids, programa
conjunto das Nações Unidas para a luta contra a aids, afirma que a aids vai
matar 70 milhões de pessoas nos próximos 20 anos, a maior parte na África, a
não ser que as nações ricas aumentem seus esforços para conter a doença.
·
A 14ª Conferência Internacional sobre aids é
realizada em Barcelona.
·
O número de casos de aids notificados no país,
desde 1980, é de 258.000.
2001
·
Implantação da Rede Nacional de Laboratórios
para Genotipagem.
·
Brasil ameaça quebrar patentes e consegue
negociar com a indústria farmacêutica internacional a redução no preço dos
medicamentos para aids.
·
Organizações médicas e ativistas denunciam o
alto preço dos remédios contra aids. Muitos laboratórios são obrigados a baixar
o preço das drogas nos países do Terceiro Mundo.
·
O HIV Vaccine Trials Network (HVTN) planeja
testes com vacina em vários países, entre eles o Brasil.
·
Em duas décadas (1980 - 2001), o total de casos
de aids acumulados são de 220.000.
2000
·
A 13ª Conferência Internacional sobre Aids, em
Durban, na África do Sul, denuncia ao mundo a mortandade na África. Dezessete
milhões morreram de Aids no continente, sendo 3,7 milhões crianças. Estão
contaminados 8,8% dos adultos. O Presidente da África do Sul, Thabo Mbeki,
escandaliza o mundo ao sugerir que o HIV não causa a aids.
·
Realização do I Fórum em HIV/Aids e DST da
América Latina, no Rio de Janeiro.
·
A partir de acordo promovido pelas Nações
Unidas, cinco grandes companhias farmacêuticas concordam em diminuir o preço
dos remédios usados no tratamento da aids para os países em desenvolvimento.
·
No Brasil, aumenta a incidência em mulheres.
Proporção nacional de casos de aids notificados é de uma mulher para cada dois
homens.
1999
·
Número de medicamentos disponibilizados pelo
Ministério da Saúde já são 15.
·
Mortalidade dos pacientes de aids cai 50% e
qualidade de vida dos portadores do HIV melhora significativamente.
·
Estudos indicam que, quando o tratamento é
abandonado, a infecção torna-se outra vez detectável.
·
Pacientes desenvolvem efeitos colaterais aos
remédios.
·
Marylin, um chimpanzé fêmea, ajuda a confirmar
que o SIV (simian immunodeficiency virus ou vírus da imunodeficiência dos
símios) foi transmitido para seres humanos e sofreu mutações, transformando-se
no HIV. Testes genéticos mostram que o HIV é bastante similar ao SIV, que
infecta os chimpanzés, mas não os deixa doentes.
1998
·
Validação do algoritmo nacional para diagnóstico
das DST no Brasil.
·
Ministério da Saúde recomenda a aplicação da
abordagem sindrômica das DST para seu tratamento oportuno e consequente
diminuição da incidência do HIV.
·
Rede pública de saúde disponibiliza, gratuitamente,
onze medicamentos.
·
Lei define como obrigatória a cobertura de
despesas hospitalares com aids pelos seguros-saúde privados (mas não assegura
tratamento antirretroviral).
·
Pesquisas detectam o HIV em gânglios linfáticos,
medula e partes do cérebro de muitos soropositivos que apresentam cargas virais
indetectáveis pelos exame.
·
Cientistas registram a imagem da estrutura
cristalina da proteína gp 120 do vírus da aids, usada por ele para entrar nas
células do sistema imunológico atacadas pelo HIV.
·
Lançamento das campanhas “Sem Camisinha não Tem
Carnaval” e "A Força da Mudança: com os jovens em campanha contra a aids”.
1997
·
Implantação da Rede Nacional de Laboratórios
para o monitoramento de pacientes com HIV em terapia com antirretroviral, com a
realização de exames de carga viral e contagem de células CD4 (células que
fazem parte do sistema de defesa do organismo ou sistema imunológico).
·
Morre o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho.
Hemofílico, contaminado por transfusão de sangue, defendia o tratamento digno
dos doentes de aids.
·
Já são 22.593 casos de aids no Brasil.
1996
·
Programa Nacional de DST e Aids lança o primeiro
consenso em terapia antirretroviral (regulamentação da prescrição de medicações
para combater o HIV).
·
Lei fixa o direito ao recebimento de medicação
gratuita para tratamento da aids.
·
Disponibilização do AZT venoso na rede pública.
·
Queda das taxas de mortalidade por aids,
diferenciada por regiões. Percebe-se que a infecção aumenta entre as mulheres,
dirige-se para os municípios do interior dos estados brasileiros e aumenta
significativamente na população de baixa escolaridade e baixa renda.
·
Casos da doença no Brasil somam 22.343.
1995
·
Até esse ano, a assistência medicamentosa era
precária, contando somente com AZT (zidovudina), Videx e dideoxicitidina.
·
Uma nova classe de drogas contra o HIV, os
inibidores de protease (dificultam a multiplicação do HIV no organismo), é
aprovada nos EUA.
·
Zerti e Epivir, outros inibidores de
transcriptase reversa, são lançados, aumentando as escolhas de tratamento.
·
Estudos revelam que a combinação de drogas reduz
a progressão da infecção, mas o custo do tratamento é de US$ 10 mil a US$ 15
mil por ano.
·
Pesquisa demonstra que o tratamento precoce das
DST, com consequente redução no tempo de evolução das doenças e de suas
complicações, faz com que o risco de transmissão e aquisição do HIV diminuam.
Com isso, a incidência do HIV reduz em 42%.
·
Os números de casos no Brasil já somam 19.980.
1994
·
Acordo com o Banco Mundial dá impulso às ações
de controle e prevenção às DST e à aids previstas pelo Ministério da Saúde.
·
Estudos mostram que o uso do AZT ajuda a
prevenir a transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez e o parto.
·
Definição para diagnosticar casos de aids em
crianças .
·
Brasil registra 18.224 casos de aids.
1993
·
Início da notificação da aids no Sistema
Nacional de Notificação de Doenças (SINAN).
·
Morre de aids o bailarino russo Rudolf Nureyev.
·
A atriz Sandra Brea (1952-2000) anuncia que é
portadora do vírus.
·
Brasil passa a produzir o AZT (coquetel que
trata a aids).
·
Total de casos notificados no Brasil: 16.760.
1992
·
Primeiro estudo sobre o uso de várias drogas
combinadas contra o HIV. Pesquisa aponta a importância das doenças sexualmente
transmissíveis (DST) como cofator para a transmissão do HIV, podendo aumentar o
risco de contágio do HIV em até 18 vezes.
·
Os médicos americano Robert Gallo e francês Luc
Montagnier chegam a um acordo definitivo sobre o crédito da descoberta do
vírus.
·
A sociedade brasileira indigna-se quando a
menina Sheila Cartopassi de Oliveira, de cinco anos, tem a matrícula recusada
em uma escola de São Paulo, por ser portadora de HIV.
·
Inclusão, no código internacional de doenças, da
infecção pelo HIV.
·
Ministério da Saúde inclui os procedimentos para
o tratamento da aids na tabela do SUS.
·
Início do credenciamento de hospitais para o
tratamento de pacientes com aids.
·
Lançamento da campanha Vamos todos contra a aids
de mãos dadas com a vida.
·
Os casos da infecção pelo HIV no Brasil chegam a
14.924.
1991
·
Inicia-se o processo para a aquisição e
distribuição gratuita de antirretrovirais (medicamentos que dificultam a
multiplicação do HIV).
·
Lançamento do Videx (ddl), que como o AZT faz
parte de um grupo de drogas chamadas inibidores de transcriptase reversa.
·
Dez anos depois de a aids ser identificada, a
Organização Mundial da Saúde anuncia que 10 milhões de pessoas estão infectadas
com o HIV pelo mundo.
·
O jogador de basquete Magic Johnson anuncia que
tem HIV.
·
Já são 11.805 casos de aids no Brasil.
1990
·
O cantor e compositor Cazuza morre, aos 32 anos,
em decorrência da aids.
1989
·
Morre de aids o ator da TV Globo Lauro Corona,
aos 32 anos.
·
Ativistas forçam o fabricante do AZT, Burroughs
Wellcome, a reduzir em 20% o preço do remédio.
·
Durante Congresso de Caracas, na Venezuela,
profissionais da saúde definem novo critério para a classificação de casos de
aids.
·
Brasil registra 6.295 casos de aids.
1988
· No Brasil, uma portaria assinada pelo ministro
da Saúde, Leonardo Santos Simão, passa a adotar o dia 1º de dezembro como o Dia
Mundial de Luta contra a Aids.
· Morre o cartunista Henrique de Souza Filho, o
Henfil, aos 43 anos, em decorrência da aids.
·
Criação do Sistema Único de Saúde.
·
O Ministério da Saúde inicia o fornecimento de
medicamentos para tratamento das infecções oportunistas.
·
Primeiro caso diagnosticado na população
indígena.
·
Os casos notificados no Brasil somam 4.535.
1987
·
Criação do Primeiro Centro de Orientação
Sorológica (COAS), em Porto Alegre (RS).
·
Questiona-se a definição de comportamentos
sexuais tidos como anormais.
·
Início da utilização do AZT, medicamento para
pacientes com câncer e o primeiro que reduz a multiplicação do HIV.
·
Os ministérios da Saúde e do Trabalho incluem as
DST/aids na Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho e Saúde.
·
A Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da
Organização das Nações Unidas (ONU), decide transformar o dia 1º de dezembro em
Dia Mundial de Luta contra a Aids, para reforçar a solidariedade, a tolerância,
a compaixão e a compreensão em relação às pessoas infectadas pelo HIV. A
escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas.
·
Os casos notificados no Brasil chegam a 2.775.
1986
·
Criação do Programa Nacional de DST e Aids, pelo
ministro da Saúde Roberto Santos.
1985
·
Fundação do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids
(GAPA), primeira ONG do Brasil e da América Latina na luta contra a aids.
·
Diferentes estudos buscam meio diagnóstico para
a possível origem viral da aids.
·
O primeiro teste anti-HIV é disponibilizado para
diagnóstico.
·
Caracterização dos comportamentos de risco no
lugar de grupo de risco.
·
Descoberta que a aids é a fase final da doença,
causada por um retrovírus, agora denominado HIV (Human Immunodeficiency Virus,
em inglês), ou vírus da imunodeficiência humana.
·
Criação de um programa federal de controle da
aids (veja portaria 236/85).
·
Primeiro caso de transmissão vertical (da mãe
grávida para o bebê).
1984
·
A equipe de Luc Montagnier, do Instituto Pasteur,
na França, isola e caracteriza um retrovírus (vírus mutante que se transforma
conforme o meio em que vive) como o causador da aids.
·
Início da disputa, entre os grupos do médico
americano Robert Gallo e do francês Luc Montagnier, pela primazia da descoberta
do HIV.
·
Estruturação do primeiro programa de controle da
aids no Brasil, o Programa da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
1983
·
Primeira notificação de caso de aids em criança.
·
Relato de caso de possível transmissão
heterossexual.
·
Homossexuais usuários de drogas são considerados
os difusores do fator para os heterossexuais usuários de drogas.
·
Relato de casos em profissionais de saúde.
·
Primeiras críticas ao termo grupos de risco
(grupos mais vulneráveis à infecção).
·
Gays e haitianos são considerados principais
vítimas.
·
Possível semelhança com o vírus da hepatite B.
·
Focaliza-se a origem viral da aids.
·
No Brasil, primeiro caso de aids no sexo
feminino.
1982
·
Adoção temporária do nome Doença dos 5 H,
representando os homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários
de heroína injetável) e hookers (nome em inglês dado às profissionais do sexo).
·
Conhecimento do fator de possível transmissão
por contato sexual, uso de drogas ou exposição a sangue e derivados.
·
Primeiro caso decorrente de transfusão sanguínea
.
1981
·
Primeiras preocupações das autoridades de saúde
pública nos EUA com uma nova e misteriosa doença.
1980
·
Primeiro caso no Brasil, em São Paulo, também só
classificado em 1982.
1977 e 1978
·
Primeiros casos nos EUA, Haiti e África Central,
descobertos e definidos como aids, em 1982, quando se classificou a nova
síndrome.
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